ILHA DAS CRIANÇAS

Sábado 9 de dezembro de 2016 fechamos a sessão infantil com o espetáculo de dança e teatro Todo Mar  é  um, protagonizado por 40 crianças da Associação Ilha das Crianças, ONG alemã sediada em  nosso município e com a que entramos em parceria.

 

 que foram recebidos junto com a sua coordenadora na Bahia pelo presidente do Centro, Pasqualino Magnavita.

e contamos também com a presencia da prefeita de Itaparica, Marlylda Barbuda

As crianças começaram no jardim com uma ciranda

e continuaram com o espetáculo de teatro

Mais do 200 pessoas, a maioria familiares das crianças, presenciaram o espetáculo 

 e ficamos com a alegria trazida pelas lindas crianças, que a semana anterior tinham participado do cinceclube após o ensaio 

                           

            

                                                                                     

                                             

             
                                             

O PEQUENO URSO

Sábado 18 de março iniciamos a sessão infantil de 2017 com O pequeno urso (1995), fabula de Maurice Sendak, uma história sobre amizade, família, aventura e sobre as diferenças que tornam cada um de nós num ser especial.

com uma audiencia inesperada -mais de 60 pessoas - dada a dificuldade de divulgação que tivemos esta semana. Mas parecia que estavam esperando o retorno do cineclube, e  o Pequeno urso, que alguns adultos já conheciam de quando o desenho era transmitido pela TV cultura em episódios, propiciou o reencontro numeroso. 

A pequena Monise, frequentadora do cineclube acompanhada sempre de seus pais, trouxe um pequeno urso como presente

 o que mais gostou Iara, outra de nossas freqüentadoras, foi o reencontro do amigo do pequeno urso com seus pais

as crianças acharam legal

os adultos também gostaram 

e todos aplaudiram, mostrando que os filmes que marcam uma época e, como o Pequeno urso, marcaram a infância de muitos, são  eternos, fazendo eternizar também a magia do cinema.

A FONTE DAS MULHERES

Sexta 10 de março, um dia depois do dia da Mulher, e ainda na programação de verão, exibimos A fonte das mulheres,  filme iraniano de 2011 dirigido por Radu Mihaileanu, que apresenta a temática de gênero de forma comicamente revolucionaria para o contexto do mundo árabe, onde a a existência da mulher como procriadora é regra básica.

A trama do filme se desenvolve numa aldeia, que poderia ser qualquer lugar de tradições islâmicas na África árabe ou no Oriente Médio, onde as mulheres, como em grande parte do mundo sem água encanada, percorrerem longos caminhos para trazer água ao povoado. So que nesta aldeia, as mulheres organizam uma greve de sexo para que os homens, mais ociosos do que elas, construíam uma fonte que traga a água para o centro do povoado.

No debate, as mulheres presentes admiraram a união e determinação da mulherada do povoado, comentaram sobre as diferentes reações de seus companheiros, e elogiaram que o filme apresentasse as mulheres donas de seu sexo.

MARY POPPINS

Sábado, 24 de setembro de 2016, exibimos Mary Poppins, filme dirigido por  Robert Stevenson em 1964 e adaptado da coleção Mary Poppins de P. L. Travers 30 anos depois. 

O grande impacto do filme, produzido pela Disney e ganhador de cinco oscar, foi pela a sua combinação de desenhos com seres humanos, que nosso publico adorou, e pela característica de musical, que mais que adorar, estranhou.  

também o filme foi longo de mais para nosso publico, se retirando parte dele antes do fim

A personagem Mary Poppins é uma representação muito boa de como a imagem da cuidadora é importante para a criança, seja ela um parente ou não, cuidadora amiga, que educa brincando. Esta foi a mensagem que passamos para os que ficaram ate o final, dedicando o filme para a nossa Mary Poppins: a cuidadora que sempre traz para o cineclube as crianças que cuida desde que eram pequenas:

KIRIKU E AS MULHERES

Este foi o filme do sábado 10 de setembro de 2016, que iniciamos brincando com a sombra das crianças na tela para simular estar junto com Kiriku e as mulheres.

unidos como na aldeia de Kiriku...O filme uma vez mais (o terceiro) mostra a vida cotidiana de uma aldeia africana através do olhar do menino Kiriku, sempre ocupado com a convivência harmoniosa e respeitosa entre os seres humanos, sejam homens, mulheres, brancos ou pretos.  

 
familiarizados com Kiriku, as crianças optaram por brincar junto com ele

O MÁGICO DE OZ

O sábado três de setembro de 2016  assistimos O Mágico de Oz, baseado no livro escrito por Frank Baum “The Wonderful Wizard of Oz” há mais de cem anos. Ao longo dos anos o filme, de1939 e dirigido por Victor Fleming, transcendeu sua condição de produto cinematográfico para se firmar como um poderoso arquétipo cultural de pelo menos três gerações de crianças e adultos. (Wilson Roberto Vieira Ferreira, cinegnose.blogspot.com/2013/05/as-raizes-ocultas-do filme “O Mágico de Oz”, acessado no 30-08-2016)

 A imagem de Dorothy e seus amigos (o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão) caminhando em uma estrada de tijolos amarelos tornou-se em associações e simbolismos complexos: todos vão em busca do Mágico (Deus?) para conseguir voltar para casa com coragem, coração e inteligência e, nessa jornada, descobrirão que tudo isso já está dentro deles [...] que “não há lugar melhor do que em nosso lar” 
(Wilson Roberto Vieira Ferreira, cinegnose.blogspot.com/2013/05/as-raizes-ocultas-do filme “O Mágico de Oz”, acessado no 30-08-2016)

A sessão lotou, mas por conta da longa duração e do tipo do gênero musical do filme, ao qual tal vez o nosso publico não esteja familiarizado, restou pouca gente para o debate, algo que estávamos prevendo, pelo que antes de esvaziar optamos por pelo menos  transmitir a mensagem do Mágico de Oz de que o lar deveria ser o melhor lugar para a criança se desenvolver sonhando na construção de um mundo melhor.

O MENINO NO ESPELHO

O filme do 22 de maio foi  O menino no espelho (Brasil, 2014): adaptação do livro de Fernando Sabino e dirigido por Guilherme Fiúza, conta a história de um menino inventivo que de repente ganha um clone, que é seu reflexo no espelho. 

Quase nostálgica, a produção fala de uma época contrária à tecnológica, repleta de games, tablets e computadores. 

Na visão do diretor, a história remete o espectador a uma infância mágica, em que o espaço do brincar (a rua, a praça, o quintal) ainda era imprescindível.

 Uma mensagem, enfim, que passamos para os pais também. 

AS AVENTURAS DE AZUR E ASMAR

Sábado 11 de junho de 2016 exibimos As aventuras de Azur e Asmar (França, 2006, 99 min), do mesmo diretor de Kiriku, Michel Ocelot. Com riqueza de desenhos coloridos, o filme conta a historia  de dois meninos, Azur e Asmar, que brigam como todos os irmãos e cresceram separados, não apenas pelo oceano, mas por ressentimentos mútuos causados pela incapacidade de aceitar e resolver suas diferenças. 

Azur, loiro de olhos azuis, simboliza Ocidente, e Asmar, moreno de olhos negros, o Oriente.

As crianças estavam dispostas para o debate e ate os mais pequenos apreciaram no filme que, a pesar das diferenças e das brigas, Azur e Asmar se amavam.

fato que deixou ao publico adulto gratamente admirado

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