sexta-feira, 20 de maio de 2016

Tainá - A Origem



Nesse sábado 6 de maio, véspera do dia das mães, optamos por exibir o filme Tainá - A Origem (2013), um canto a nossa mãe Natureza. Dirigido por Rosane Svartman em 2013, é o terceiro filme infanto-juvenil brasileiro de aventura sobre a personagem Tainá, uma índia do Amazonas, órfã ainda bebê é criada pelo pajé Tigê, que, desta vez, busca informações da sua origem e da sua mãe  e luta contra o desmatamento da floresta.

Coincidiu que, durante a semana, foram exibidos na televisão os três filmes de Tainá e alguns estavam com receio de que não iria a dar publico. Mas durante a distribuição dos panfletos nas escolas, as crianças se mostraram muito interessadas, e, finalmente a freqüência foi muito boa e a sala lotou.



Aquele dia era o aniversario de Iara, uma de nossas pequenas freqüentadoras, e cantamos parabéns para ela





Também estava nossa grande debatedora Maria Clara, que, em poucas palavras, resumiu a grande lição do filme: o respeito que Tainá tinha pela Natureza. Explicamos que a menina que representa Tainá foi selecionada dentre 40 aldeias e três mil crianças da Amazônia durante dois anos; que a escolha foi determinada pelo público que votou pela internet e através de mensagens pelo telefone celular pela pequenina Wiranu Tembé, uma índia de apenas cinco anos, membro da aldeia Tekohaw, no Pará, que não falava uma palavra de português antes de ser descoberta pela equipe do filme.




Tainá e sua mensagem cativaram aos adultos também, de todas as idades






Muito lindo de ver como o Cineclube vai se tornando espaço de encontro familiar



e que, a pesar da televisão, o cinema ainda é um lugar mágico para muita gente




segunda-feira, 9 de maio de 2016

AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO




As aventuras do avião vermelho tem sido o filme do sábado 23 de abril. Dirigido por Frederico Pinto e Jose Maia e baseado no livro de Erico Verissimo, trata da descoberta do prazer pela leitura e da capacidade de viajar com  a imaginação, algo que aproveitamos para dar umas aulas de geografia localizando os lugares por onde tinha passado o protagonista - África, China, Rússia, Pólo Norte...



O filme  também trata da importância das amizades e da família. O interessante foi que o filme de fato congregou famílias ao completo – com a presencia inclusive dos pais




François e Francisco são os pais do cineclube. Marlon, o autor das fotos,  o padrinho.


Mas as mulheres continuamos tendo mais presencia no cuidado da família, dessa nova geração que são nossos filhos, para os que esta pensado este cineclube




A todas elas agradecemos por estar  com a gente, e muito em especial a Ivanilde, a secretaria do cineclube, pois, desde seu restaurante no Mercado divulga a programação e ainda traz, junto com seus filhos, amigos dos filhos e vizinhos. 


                   MUITO GRATA, IVANILDES !!!!

QUE HORAS ELA VOLTA





Neste sábado dia 30, para homenagear as empregadas domésticas no seu dia (27 de abril), o dia do trabalhador (primeiro de maio) e o dia das mães (sete de maio),  exibimos de novo o filme Que horas ela volta, de Anna Muylaert,  desta vez  no centro cultural e apôs ter feito a divulgação nas series de adolescentes das cinco escolas mais próximas que sempre visitamos, estimulando eles a convidar suas mães trazendo-lhas para o cineclube.



A freqüência foi menor porque, além de ter sido projetado na praça um mês atrás, este filme já foi exibido na televisão pela Globo e algumas mães já tinham assistido. Também porque consideramos que o esforço das mães por trazer seus filhos  é maior que ao inversa - quando se trata de que os filhos tragam as mães - pelo fato que vieram mais adolescentes mulheres do que mães.



Mas as poucas mães presentes protagonizaram um debate rico que interessou aos adolescentes. Todas acharam a problemática das relações sociais muito bem representada na casa da família da elite paulista onde trabalha Regina Casei. Uma mãe se identificou com o papel representado por Regina Casei de doméstica nordestina e mãe de uma filha que passou vestibular, pois sendo das classes populares e ainda negra conseguiu entrar na UFBA quando não existiam quotas e negros eram minoria nas universidades publicas.


Outra mãe ressaltou a influencia que, no filme,  exerceu o professor de historia na formação da consciência crítica da filha, que não aceitava, e questionava a mãe o tempo tudo, o tratamento desigual dado pela patroa, disfarçado das relações cordiais que caracterizam a sociedade brasileira.


A qualidade do debate conduzido pelas mulheres interessou ao publico presente, composto também por homens - companheiros e filhos, evidenciando que no cineclube quantidade não garante a qualidade.